30 abril 2006
Astrologia
Segundo este teste eu não sou de Sagitário, como eu sempre pensei, mas sim de Aquário, com 76% das características desse signo. Também tenho 66% das características do signo de Virgem, 64% de Escorpião e 62% de Áries e Gêmeos. Sagitário é o décimo lugar, com 56%.
29 abril 2006
Fale conosco...
Eu me pergunto que tipo de sociopata frustrado desenvolve um site de empresa e, na hora em que o consumidor resolve dar a sua opinião ou fazer uma pergunta, exige literalmente uma dúzia de dados (às vezes com requintes de nome de usuário e senha). Quer tentar? Fale com a Arisco ou com a Knorr.
Mapas & Rotas
Serviço bom merece propaganda. Diferente dos mapas toscos do Terra e dos serviços de mapas pagos do UOL e semelhates, o AOL tem mapas e rotas ótimos e grátis.
27 abril 2006
Aaaaaaaaaaaaa!
Acabei de descobrir que algum demente, da administração do Blogger, do Google ou talvez (provavelmente) eu mesmo, resolveu ligar a moderação de comentários sem que eu soubesse/lembrasse.
Se você comentou e seu comentário não apareceu saiba que eu não te odeio, não achei o seu comentário horrendo e continuo vivo e respirando. A situação deve se normalizar a partir de agora...
Se você comentou e seu comentário não apareceu saiba que eu não te odeio, não achei o seu comentário horrendo e continuo vivo e respirando. A situação deve se normalizar a partir de agora...
26 abril 2006
Regulamentação? Não!
Esse ficou grande. Com pressa, leia os destacados.
O projeto
Tem gente se mobilizando pra regulamentar a área de informática. O projeto de lei regulamenta a profissão de Analista de Sistemas "...e suas correlatas...", ou seja, metade do mercado de informática (Análise de Sistemas) e a outra metade (correlatas). Entre as mudanças que o projeto prevê, estão:
"Justificativas"
O projeto de lei tenta algumas. Primeiro, que a regulamentação evitaria catástrofes envolvendo informática. Entre as citadas no projeto estão a morte de uma pessoa por falha no equipamento de radioterapia, 10 milhões de telefones mudos por algumas horas e o atraso de um ano e meio na inauguração de um aeroporto devido a falhas no sistema que controla as bagagens.
O projeto obviamente não cita as fontes nem tem qualquer referência, mas é bem provável que em todos esses casos, assim como na maioria dos outros casos não citados, os profissionais que construíram os sistemas defeituosos tivessem treinamento na área, talvez até formação em informática. Esse tipo de falha não é causada por falta de diploma, mas sim por contratar gente com menos competência que o serviço exige, por entregar sistemas antes que eles estejam prontos e principalmente por cortar custos onde não se deve.
Outra justificativa é a de que a informática está muito disseminada, o que "...tornou vulnerável o acesso, por pessoas inescrupulosas, às informações confidenciais das empresas.". Certamente que o melhor, nesse caso, é deixar que só os iniciados, informáticos mágicos e totalmente confiáveis, possam tocar nas informações sagradas das empresas. Para que perder tempo definindo (e pondo em prática) políticas eficazes de segurança, incluindo aí o uso de ferramentas adequadas e muito treinamento dos funcionários da empresa?
O projeto ainda tem a pachorra de manter livres as atividades de informática que sejam praticadas de forma não profissional. Ou seja, você ainda vai poder mexer com informática no seu próprio computador, dentro da sua própria casa, desde que não cobre por isso. Que bonzinhos que eles são!
Outro argumento, esse das comunidades do Orkut, é o de que sem a regulamentação o mercado de trabalho vai se encher de profissionais menos preparados que aceitam trabalhar por dois dinheiros (carinhosamente chamados de "raparigas") e, consequentemente, baixar os salários de todos. Eles (os chorões, não os raparigas) dizem que como pagaram faculdade por X anos, merecem ter o mercado de trabalho só para eles. Eles têm medo de que os maus profissionais desonrem a profissão.
Os argumentos genéricos
Esses mesmos argumentos aparecem nas discussões sobre a regulamentação de qualquer profissão, repetidos à exaustão sempre que alguém aparece querendo criar um Conselho de qualquer coisa. Será que eles fazem sentido?
Primeiro o argumento "regulamente ou morra". É um argumento que apela para o emocional das vítimas potenciais de acidentes mortais causados pela incompetência de pessoas que fazem coisas que ninguém entende direito (aproximadamente 100% da população terrestre). Acontece que, como qualquer um com um mínimo de discernimento e que tenha trabalhado na vida pode confirmar, isso não é culpa da falta de diploma, nem de carteirinha plastificada, nem de taxa anual de registro. A causa desses desastres é a incompetência natural de pessoas que não deveriam estar trabalhando com coisas perigosas, a pressa em lançar produtos inacabados e feitos no meio das coxas e a ânsia em cortar custos na qualidade e em qualquer outro lugar "que ninguém veja". Não existe Conselho no mundo que evite isso.
O segundo argumento, "só confie nos iniciados", diz que só quem foi belamente educado numa faculdade tem a envergadura moral, os padrões éticos inabaláveis e a honestidade inquestionável inerentes à profissão "representada" pelo Conselho. Que qualquer outro, um qualquer sem diploma e sem registro, não é confiável e só está a espera de uma oportunidade para tirar milhares de vidas inocentes. É obvio que diploma não diz nada sobre as intenções do cidadão, como mostram os muitos políticos munidos de seus respectivos diplomas eleitorais.
O último argumento, "é meu!", diz que todo mundo que se sacrificou por anos em uma faculdade, até (heresia!) pagou mensalidades pontualmente, tem o direito divino de ter o seu emprego garantido, às custas de quem não passou pelo mesmo martírio. Mais ainda: que existe um "salário mínimo" (de alguns milhares de reais, naturalmente) abaixo do qual é absolutamente desonroso aceitar trabalho. Finalmente, que um rapariga estraga todo o mercado de trabalho, jogando o salário de todo mundo lá em baixo.
Eles se esquecem (ou fingem se esquecer) que vivemos numa economia de mercado capitalista em que o ninguém tem o direito natural de ganhar fortunas por trabalhos de baixa qualidade. Os salários são diretamente proporcionais à competência do profissional. Não importa quantos raparigas existam, os bons profissionais sempre vão ganhar muito e os maus sempre vão ganhar pouco. Quem deve decidir que profissional será contratado é a empresa e, no fundo, os consumidores. O resto é conversa.
Conclusão
Regulamentação é ruim. Liberdade é bom.
O projeto
Tem gente se mobilizando pra regulamentar a área de informática. O projeto de lei regulamenta a profissão de Analista de Sistemas "...e suas correlatas...", ou seja, metade do mercado de informática (Análise de Sistemas) e a outra metade (correlatas). Entre as mudanças que o projeto prevê, estão:
- a obrigatoriedade de ser formado em cursos de Análise de Sistemas ou coisa parecida para poder trabalhar na informática;
- a obrigatoriedade de se associar a um Conselho Regional de Informática para poder trabalhar com informática;
- a obrigatoriedade de pagar mensalidade ao tal Conselho;
- a proibição a qualquer pessoa que não seja formada nos cursos definidos e cadastrada em um CREI de trabalhar com informática.
"Justificativas"
O projeto de lei tenta algumas. Primeiro, que a regulamentação evitaria catástrofes envolvendo informática. Entre as citadas no projeto estão a morte de uma pessoa por falha no equipamento de radioterapia, 10 milhões de telefones mudos por algumas horas e o atraso de um ano e meio na inauguração de um aeroporto devido a falhas no sistema que controla as bagagens.
O projeto obviamente não cita as fontes nem tem qualquer referência, mas é bem provável que em todos esses casos, assim como na maioria dos outros casos não citados, os profissionais que construíram os sistemas defeituosos tivessem treinamento na área, talvez até formação em informática. Esse tipo de falha não é causada por falta de diploma, mas sim por contratar gente com menos competência que o serviço exige, por entregar sistemas antes que eles estejam prontos e principalmente por cortar custos onde não se deve.
Outra justificativa é a de que a informática está muito disseminada, o que "...tornou vulnerável o acesso, por pessoas inescrupulosas, às informações confidenciais das empresas.". Certamente que o melhor, nesse caso, é deixar que só os iniciados, informáticos mágicos e totalmente confiáveis, possam tocar nas informações sagradas das empresas. Para que perder tempo definindo (e pondo em prática) políticas eficazes de segurança, incluindo aí o uso de ferramentas adequadas e muito treinamento dos funcionários da empresa?
O projeto ainda tem a pachorra de manter livres as atividades de informática que sejam praticadas de forma não profissional. Ou seja, você ainda vai poder mexer com informática no seu próprio computador, dentro da sua própria casa, desde que não cobre por isso. Que bonzinhos que eles são!
Outro argumento, esse das comunidades do Orkut, é o de que sem a regulamentação o mercado de trabalho vai se encher de profissionais menos preparados que aceitam trabalhar por dois dinheiros (carinhosamente chamados de "raparigas") e, consequentemente, baixar os salários de todos. Eles (os chorões, não os raparigas) dizem que como pagaram faculdade por X anos, merecem ter o mercado de trabalho só para eles. Eles têm medo de que os maus profissionais desonrem a profissão.
Os argumentos genéricos
Esses mesmos argumentos aparecem nas discussões sobre a regulamentação de qualquer profissão, repetidos à exaustão sempre que alguém aparece querendo criar um Conselho de qualquer coisa. Será que eles fazem sentido?
Primeiro o argumento "regulamente ou morra". É um argumento que apela para o emocional das vítimas potenciais de acidentes mortais causados pela incompetência de pessoas que fazem coisas que ninguém entende direito (aproximadamente 100% da população terrestre). Acontece que, como qualquer um com um mínimo de discernimento e que tenha trabalhado na vida pode confirmar, isso não é culpa da falta de diploma, nem de carteirinha plastificada, nem de taxa anual de registro. A causa desses desastres é a incompetência natural de pessoas que não deveriam estar trabalhando com coisas perigosas, a pressa em lançar produtos inacabados e feitos no meio das coxas e a ânsia em cortar custos na qualidade e em qualquer outro lugar "que ninguém veja". Não existe Conselho no mundo que evite isso.
O segundo argumento, "só confie nos iniciados", diz que só quem foi belamente educado numa faculdade tem a envergadura moral, os padrões éticos inabaláveis e a honestidade inquestionável inerentes à profissão "representada" pelo Conselho. Que qualquer outro, um qualquer sem diploma e sem registro, não é confiável e só está a espera de uma oportunidade para tirar milhares de vidas inocentes. É obvio que diploma não diz nada sobre as intenções do cidadão, como mostram os muitos políticos munidos de seus respectivos diplomas eleitorais.
O último argumento, "é meu!", diz que todo mundo que se sacrificou por anos em uma faculdade, até (heresia!) pagou mensalidades pontualmente, tem o direito divino de ter o seu emprego garantido, às custas de quem não passou pelo mesmo martírio. Mais ainda: que existe um "salário mínimo" (de alguns milhares de reais, naturalmente) abaixo do qual é absolutamente desonroso aceitar trabalho. Finalmente, que um rapariga estraga todo o mercado de trabalho, jogando o salário de todo mundo lá em baixo.
Eles se esquecem (ou fingem se esquecer) que vivemos numa economia de mercado capitalista em que o ninguém tem o direito natural de ganhar fortunas por trabalhos de baixa qualidade. Os salários são diretamente proporcionais à competência do profissional. Não importa quantos raparigas existam, os bons profissionais sempre vão ganhar muito e os maus sempre vão ganhar pouco. Quem deve decidir que profissional será contratado é a empresa e, no fundo, os consumidores. O resto é conversa.
Conclusão
Regulamentação é ruim. Liberdade é bom.
25 abril 2006
Voto nulo
A IstoÉ tem reportagem sobre a campanha do voto nulo deste ano, com direito a opinião de especialistas:
Se político tradicional é aquele que já está a décadas na política, votar nulo também não fará diferença. Esses políticos já ganharam dinheiro suficiente pra fazerem campanhas milionárias e se elegerem de novo, com ou sem votos nulos.
Também dá pra votar em políticos "não-tradicionais", como o pai do Supla. Aparentemente ele não é vendido (ou finge muito bem). Votar nele é a mesma coisa que votar nulo porque é o tipo de político que vai discursar eternamente pras paredes e vai propor eternamente projetos importantes que nunca serão votados. E se na verdade ele for um vendido fingido? Aí ele é igual aos outros e o problema continua.
O que eu sei é que os políticos são muito sen$ívei$. A quantidade de votos nulos tem ficado ali nos 7% para os cargos do poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) e em 4% para os cargos do poder Legislativo (Senador, Deputados diversos e Vereador). Um aumento de 100% nos votos nulos não passaria em branco e significaria 15% e 8% de votos nulos, respectivamente. Isso é mais ou menos o que aparece nas pesquisas de opinião, por enquanto.
Se você abre uma vaga de emprego, entrevista um monte de candidatos e não encontra nenhum que preste, você fica com o menos pior ou continua procurando? Escolhe qualquer um, já que não vai fazer diferença mesmo? Se você fica com o menos pior não ajudou muito já que o menos pior geralmente é o escolhido. Se você escolhe qualquer um podia muito bem ter ficado em casa porque não fez diferença nenhuma. Se você não se conforma em ter qualquer porcaria trabalhando pra você e insiste em continuar procurando só está mostrando que quer o melhor pra você. O melhor jeito de dizer "Não, nenhum de vocês serve pra esse emprego. Eu quero alguém melhor." é votando nulo.
Não adianta tentar escolher os bons políticos, aqueles que são honestos e competentes, porque 99% das pessoas que entram na política estão atrás de poder e dinheiro. Quando você junta poder, dinheiro e pessoas, nunca sai coisa boa.
Alguns países têm políticos um pouco menos desonestos e um pouco menos incompetentes. Cada povo tem o governo que merece. Os nossos políticos, caras-de-pau, metidos a espertos e tentando levar vantagem em tudo, ignorantes e sem estudo, são o reflexo da nossa população. A melhor forma de melhorar a nossa política é mudar a nossa própria atitude, mas essas mudanças podem levar séculos porque o brasileiro é um grande banana. Diferente, por exemplo, dos argentinos, que pelo menos têm vergonha na cara.
Como por enquanto os políticos brasileiros vão continuar na mesma o jeito é assustar, votando nulo, pra que eles roubem um pouco menos e trabalhem um pouco mais. Pode não resolver o problema mas pelo menos não atrapalha nem chove no molhado.
"É um tiro que sai pela culatra, porque reduz o número de votos válidos e, assim, favorece os políticos tradicionais"É verdade que reduz o número de votos válidos. Mas será que favorece os políticos tradicionais? Só se as pessoas que votam nulo forem aquelas que normalmente votam em políticos não-tradicionais. Aliás, quem são os políticos tradicionais? Se político tradicional for aquele que se vende pra se eleger e roubar o nosso dinheiro, votar nulo não fará diferença. Eles vão se eleger com ou sem voto nulo porque se venderam por uma campanha milionária.
Se político tradicional é aquele que já está a décadas na política, votar nulo também não fará diferença. Esses políticos já ganharam dinheiro suficiente pra fazerem campanhas milionárias e se elegerem de novo, com ou sem votos nulos.
Também dá pra votar em políticos "não-tradicionais", como o pai do Supla. Aparentemente ele não é vendido (ou finge muito bem). Votar nele é a mesma coisa que votar nulo porque é o tipo de político que vai discursar eternamente pras paredes e vai propor eternamente projetos importantes que nunca serão votados. E se na verdade ele for um vendido fingido? Aí ele é igual aos outros e o problema continua.
"Não adianta nada. Para ter impacto, só se a adesão fosse esmagadora"É verdade que pra fazer alguma diferença muita gente teria que anular. Mas no fundo não é preciso mais do que 50% de votos nulos, como muita gente insiste. Eu não sei se a lei que cancela uma eleição existe e mesmo que exista não sei se ela seria usada se fosse o caso.
O que eu sei é que os políticos são muito sen$ívei$. A quantidade de votos nulos tem ficado ali nos 7% para os cargos do poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) e em 4% para os cargos do poder Legislativo (Senador, Deputados diversos e Vereador). Um aumento de 100% nos votos nulos não passaria em branco e significaria 15% e 8% de votos nulos, respectivamente. Isso é mais ou menos o que aparece nas pesquisas de opinião, por enquanto.
"...é antidemocrático..."Democracia é quando é o povo que governa, por exemplo, através do voto. Significa que o Lula é nosso empregado, assim como todo mundo que trabalha pra ele. A cada eleição a gente faz uma seleção de emprego e escolhe quem vai trabalhar pra gente pelos 4 anos seguintes.
Se você abre uma vaga de emprego, entrevista um monte de candidatos e não encontra nenhum que preste, você fica com o menos pior ou continua procurando? Escolhe qualquer um, já que não vai fazer diferença mesmo? Se você fica com o menos pior não ajudou muito já que o menos pior geralmente é o escolhido. Se você escolhe qualquer um podia muito bem ter ficado em casa porque não fez diferença nenhuma. Se você não se conforma em ter qualquer porcaria trabalhando pra você e insiste em continuar procurando só está mostrando que quer o melhor pra você. O melhor jeito de dizer "Não, nenhum de vocês serve pra esse emprego. Eu quero alguém melhor." é votando nulo.
Não adianta tentar escolher os bons políticos, aqueles que são honestos e competentes, porque 99% das pessoas que entram na política estão atrás de poder e dinheiro. Quando você junta poder, dinheiro e pessoas, nunca sai coisa boa.
Alguns países têm políticos um pouco menos desonestos e um pouco menos incompetentes. Cada povo tem o governo que merece. Os nossos políticos, caras-de-pau, metidos a espertos e tentando levar vantagem em tudo, ignorantes e sem estudo, são o reflexo da nossa população. A melhor forma de melhorar a nossa política é mudar a nossa própria atitude, mas essas mudanças podem levar séculos porque o brasileiro é um grande banana. Diferente, por exemplo, dos argentinos, que pelo menos têm vergonha na cara.
Como por enquanto os políticos brasileiros vão continuar na mesma o jeito é assustar, votando nulo, pra que eles roubem um pouco menos e trabalhem um pouco mais. Pode não resolver o problema mas pelo menos não atrapalha nem chove no molhado.
Desenhando com Terços
A Opus Christi exigiu, o Centro Cultural Banco do Brasil atendeu e a Desenhando com Terços foi censurada. Proibida pra quem quer ir pro céu.
21 abril 2006
Domínio público
Milhares de livros inteiros, famosos e de graça? Aproveite.
17 abril 2006
BitTorrent
Já não era sem tempo. Finalmente está ficando mais comum que os provedores bloqueiem programas como o BitTorrent. BitTorrent é um tipo de programa para trocar arquivos pela internet, parecido com o eMule ou o Kazaa. É bastante usado para trocar arquivos protegidos por direitos autorais, como músicas, filmes ou programas de computador.
Os provedores não gostam que os clientes usem programas de trocas de arquivo porque isso usa toda a capacidade da conexão. Os provedores vendem, por exemplo, conexões de tamanho 100. Eles sabem que quase nunca os clientes usam toda a capacidade da conexão, então economizam custos mantendo conexões que na verdade têm tamanho 50, por exemplo. Acontece que programas de trocas de arquivo usam toda a capacidade de conexão, o que força os provedores a manterem conexões tamanho 100 pra todos os clientes. O lucro diminui.
Essa é uma excelente notícia porque força os programadores a melhorarem cada vez mais o BitTorrent. Para contornar o bloqueio dos provedores os programadores usam criptografia para que o BitTorrent não seja detectado. Assim, o bloqueio dos provedores passa a não adiantar mais nada. Se algum dia as gravadoras começarem a processar muita gente que baixe músicas e filmes pela internet esses programas vão ter esquemas de anonimato e redes de confiança, que protegem quem troca arquivos. Esses esquemas já existem, mas não são muito comuns porque por enquanto não são tão necessários.
Cada coisa que inventam pra parar a troca de arquivos é respondida com algum mecanismo que dificulta ainda mais a vida de quem é contra as redes de compartilhamento. É uma batalha perdida. Mais cedo ou mais tarde os artistas e as gravadoras vão ter que se conformar em não ganhar milhões ou bilhões vendendo coisas que são invendáveis.
Os provedores não gostam que os clientes usem programas de trocas de arquivo porque isso usa toda a capacidade da conexão. Os provedores vendem, por exemplo, conexões de tamanho 100. Eles sabem que quase nunca os clientes usam toda a capacidade da conexão, então economizam custos mantendo conexões que na verdade têm tamanho 50, por exemplo. Acontece que programas de trocas de arquivo usam toda a capacidade de conexão, o que força os provedores a manterem conexões tamanho 100 pra todos os clientes. O lucro diminui.
Essa é uma excelente notícia porque força os programadores a melhorarem cada vez mais o BitTorrent. Para contornar o bloqueio dos provedores os programadores usam criptografia para que o BitTorrent não seja detectado. Assim, o bloqueio dos provedores passa a não adiantar mais nada. Se algum dia as gravadoras começarem a processar muita gente que baixe músicas e filmes pela internet esses programas vão ter esquemas de anonimato e redes de confiança, que protegem quem troca arquivos. Esses esquemas já existem, mas não são muito comuns porque por enquanto não são tão necessários.
Cada coisa que inventam pra parar a troca de arquivos é respondida com algum mecanismo que dificulta ainda mais a vida de quem é contra as redes de compartilhamento. É uma batalha perdida. Mais cedo ou mais tarde os artistas e as gravadoras vão ter que se conformar em não ganhar milhões ou bilhões vendendo coisas que são invendáveis.
12 abril 2006
A Máquina
Eu já falei do filme A Máquina? Já falei que é um dos meus filmes preferidos dos últimos tempos? Já falei que é uma mistura de Auto da Compadecida, Lisbela e o Prisioneiro e Hoje é Dia de Maria melhorados? Já falei que é um dos filmes mais injustiçados de todos os tempos? Já falei que conta lindamente uma linda estória de amor? Já falei que a trilha sonora é genial? Que os diálogos são geniais, cada sílaba deles? Que os atores são os melhores? Não? Então tá falado.
Vá no cinema mais próximo e assista antes que saia de cartaz, porque filme assim tem que ter escurinho e tela grande.
Vá no cinema mais próximo e assista antes que saia de cartaz, porque filme assim tem que ter escurinho e tela grande.
11 abril 2006
Ó vida! Ó azar!
Mas que azar da moça! Tentou se fazer de maluca mas a palhaçada foi demais – até mesmo pra nós brasileiros. Deu no que deu: não gostaram e prenderam de novo. Um certo nível de injustiça e zoação com a nossa cara a gente engole mas tem hora que extrapola. Tanto é que a Madonna do congresso teve que pedir desculpas e foi expulsa da Comissão de "Ética".
E o nosso astronáutico foi, voltou, não explodiu nem fez nenhuma cagada. Pode ser caroneiro mas é um bom caroneiro. Realizou o sonho de infância, realizou o sonho dos militares ditadurianos, realizou experiências e entrevistas, plantou feijão, levantou a moral dos brasileiros e divulgou a ciência e o Programa Espacial Brasileiro. Foi caro? Foi, mas antes 10 milhões com algum retorno do que enfiados no orkut de um deputado qualquer.
E o nosso astronáutico foi, voltou, não explodiu nem fez nenhuma cagada. Pode ser caroneiro mas é um bom caroneiro. Realizou o sonho de infância, realizou o sonho dos militares ditadurianos, realizou experiências e entrevistas, plantou feijão, levantou a moral dos brasileiros e divulgou a ciência e o Programa Espacial Brasileiro. Foi caro? Foi, mas antes 10 milhões com algum retorno do que enfiados no orkut de um deputado qualquer.
05 abril 2006
Meu nome é Enéas!
Mataram o Enéas e botaram um senhor despelado no lugar!
Previsões:
Previsões:
"Tudo que pode ser inventado já foi inventado."
Charles H. Duell, funcionário do escritório de patentes dos EUA, 1899.
"As ações parecem ter alcançado um platô permantentemente alto."
Irving Fisher, professor de economia na Universidade de Yale, 1929. A bolsa de Nova York quebrou no mesmo ano, levando toda a economia do lado capitalista do mundo pro buraco.
"Já vai ter sumido em junho."
Revista Vanity, sobre o rock'n roll, 1955.
"E para o turista que realmente quer ficar longe de tudo, safáris no Vietnã."
Revista Newsweek, prevendo quais seriam as férias mais populares no final dos anos 60. Quase 60 mil americanos morreram na guerra do Vietnã. Um pouco menos de 2 milhões e meio de vietnamitas morreram na guerra, entre 1957-1975.
"Para todos os efeitos a inflação mundial acabou."
Fundo Monetário Internacional, 1959.
"Reagan não tem aquele ar presidencial."
Executivo da United Artists, rejeitando Reagan como protagonista do filme The Best Man, 1964. Ronald Reagan foi eleito presidente dos EUA em 1981.
"A ordinária 'carruagem sem cavalos' é atualmente um luxo para os ricos; e apesar de que seu preço provavelmente cairá no futuro, ela não vai, é claro, ser tão usada quanto a bicicleta."
Literary Digest, 1899.
