27 fevereiro 2006

 

Bookmark

Às vezes acho que devia usar o meu blog mais como um bookmark público e permanente, como faz o Derneval. Pelo menos eu não teria aproximadamente 10 mil endereços em 30 arquivos guardados em uma dúzia de computadores diferentes, a grande maioria inacessível na prática. E ganharia a busca do Google de graça. E teria os endereços em um formato pseudo-padronizado.

Computer Stupidities: histórias estúpidas de usuários (e algumas do pessoal do suporte também – ninguém se salva). Um exemplo:

"Email! Eu não quero nada com essa Internet ou modems de qualquer tipo! Você devia ter cuidado com isso. Você não sabe que depois que você instala um modem, o governo pode olhar no seu computador e ver tudo o que você faz? É por isso que toda noite antes de dormir, eu viro o monitor pra parede."

24 fevereiro 2006

 

Zeitgeist

Dona Katilce já passou dos 2 milhões de scraps, recebidos desde a madrugada de segunda, e continua recebendo-os, à média de 400 mensagens por minuto.

Não posso deixar de pensar que isso reflete o zeitgeist (do alemão, "espírito da época" – ô palavra difícil) do Orkut. Hegel dizia que o espírito da época se encarna numa figura, um herói: a "pessoa da época" (Volkgeist, tipo em Volkswagen), que depois de cumprir seu papel é descartada como um palito (não premiado) de picolé.

No Orkut, cada pessoa tem sua página, onde qualquer um pode deixar recados (scraps), que podem ser vistos por todos, como um mural. A forma mais fácil de falar alguma coisa pra muita gente é deixando mensagens em comunidades (que também funcionam como murais) que tenham muitas pessoas, ou usar programas que enviam as infames mensagens automáticas (na forma de scraps, para centenas de pessoas).

Ainda assim, para nossa espécie o conceito de falar muito não existe. Quando a Katilce, com seu nome pouco provável, beijou o Bono no show do U2, foi fácil encontrar a página dela e deixar um recado bobo qualquer. Milhares de pessoas tiveram a mesma idéia e logo perceberam que o contador de recados estava crescendo feito fígado de bêbado.

Tendo seu mural de recados transformado em bagunça, Katilce teve que criar um novo perfil. O lugar virou terra de ninguém e agora é propriedade do povo do Orkut. Como o volume de mensagens é muito grande, fazendo os recados se perderem no meio da multidão, ninguém posta nada sério. Na maioria, são anúncios sem importância, pedidos para que sacaneiem alguém ou pra que os leitores da mensagem avisem o remetente que ela foi lida.

Até quando o fenômeno Katilce vai durar? O que será que vai acontecer quando o seu papel for cumprido e tudo for esquecido? E se a Katilce se revoltar, apagar o perfil antigo e esse importantíssimo processo dialético for interrompido bruscamente?

22 fevereiro 2006

 

Vai Katilce!

Katilce Miranda, a moça que subiu no palco do U2 na última segunda-feira, dançou com o Bono, fez cafuné e ainda por cima beijou ele, conseguiu a façanha de acumular mais de 1000000 (hum milhão) de scraps (mensagens) em menos de 48 horas. São 20800 scraps por hora, 347 por minuto ou 5 por segundo. Pelo que consta, é a pessoa com mais scraps em todo o Orkut, além de ser a maior avalanche de scraps da história do site.

02 fevereiro 2006

 

Mais BBB

Lembram da foto do BBB5 onde já sabiam que alguma ia para o BBB6? Existe outra, mais descarada ainda:

"Bom, a foto foi pra registrar a nossa ia pro BBB6..Bem aguem daki vai neh!? Só nao vou dizer quem!hahaha.."

 

BBB

Que o tal Big Brother é um porre de assistir, eu já sabia. Agora, que o nível de armação lá dentro é tão grande e escancarado, isso eu não tinha idéia...

Como revelado no blog os humanos do orkut, no flog da Roberta, uma das participantes, há uma foto da época da final do BBB5. É claro que todo mundo está fazendo pose, mostrando com as mãos o número... 6! Que coincidência interessante.

Interessante é a torcida do Agustinho no último paredão. Como a torcida organizada não pode vir da cidade do participante, a Globo arrumou alguns figurantes para completar a arquibancada e torcer pelo ídolo. Me pergunto quantos figurantes ele "reconheceu" como parentes ou amigos.

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