12 setembro 2006

 

Co(L)agem

Olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Quando eu vivia e morria na cidade, eu não tinha nada. Olhos de ressaca. Escute, garota, o vento canta uma canção. Quem procura, encontra. Dessas que a gente nunca canta sem razão. Que não seja imortal, posto que é chama. Quem se joga, voa. Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão. É hora de abrir as asas e aprender a voar. Mas a dúvida é o preço da pureza. Sentir a vertigem no olhar. Mas que seja infinito enquanto dure. O espelho da alma espelha. E é inútil ter certeza. A noite cai e não me deixa ver. Mas eu não olho pra trás.

Comments:
adorei sua homenagem... t Amo muito...
Amanda
 
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