28 setembro 2005

 

Flogão.com.br

O Flogão.com.br está fora do ar já faz uns 2 dias e já não é a primeira vez que isso acontece. Espero poder tirar as minhas fotos dali o mais rápido possível.

Se você criar um flog prefira a concorrência, como o Fotolog.net (não é assim tão confiável, mas com certeza melhor que o Flogão) ou o Flog Brasil (do Terra – não conheço, mas sendo de um provedor de conteúdo grande como esse deve ser bom; não precisa ser assinante).

26 setembro 2005

 

Cinza

Gosto do tempo frio de Curitiba. Se São Paulo é a cidade da garoa, Curitiba é a cidade do frio e da chuva torrencial que dura o dia inteiro. Curitiba é cinza. Cinza com verde. Talvez mais verde que cinza, não que isso faça muita diferença.

Não tem nada que se compare a um final de dia nublado – cinza – em Curitiba. Com a chuva, escurece antes, as luzes da cidade acendem antes. Chuva sobre luzes. Cinza com amarelo, ou alaranjado, ou âmbar (gente chique é outra coisa).

Não que Curitiba seja só cinza, é claro. Além do verde, do amarelo (ou alaranjado, ou âmbar, já falei), também tem o branco e preto das calçadas onde ninguém consegue andar. O bege sujo e sem graça dos prédios do centro. O marron dos bancos das praças e parques (muitos; todo bom Curitibano não conheçe todos). O cinza escuro (chumbo? grafite? sei lá) dos capotes que usam na XV, quando está frio. As cores sortidas dos ônibus (todo mundo tem a sua linha preferida).

Também tem as cores do por do sol. Foi em Curitiba que eu aprendi a gostar do por do sol. O nascer eu quase nunca vejo, ou estou dormindo ou muito cansado para prestar atenção. Mas o por do sol... Na primavera e no outono, o sol parece que fica maior, alaranjado (não como âmbar, mais como uma laranja mesmo), quase vermelho. De um lado, todas as cores do vermelho até o azul claro. Do outro, um azul mais profundo, escuro (misterioso?). Às vezes, estrelas e a lua dividem o céu, democraticamente. Por do sol na reitoria (seria o 5º andar? o 7º? já perdi a esperança de lembrar), enquanto esperava a aula de russo (sim, russo!). Podia ver boa parte do centro, os carros engarrafados lá em baixo, com suas luzes vermelhas e brancas (e amarelas), o Passeio Público e as formigas correndo para casa lá em baixo. Bons tempos.

Enfim, dizem que textos da internet têm que ser curtos, e esse já passou da medida.

Ao som de Offer, Alanis Morissete.

25 setembro 2005

 

Impressões

Ontem à noite eu vi Impressões do Meu Quarto, peça escrita pela Leandra Leal. Além dela, também tem a participação de Bianca Gismonti, no piano.

Basicamente:


Pra quem não vir a peça, recomendo pelo menos ler o virtual Diário da Alice (Alice é a personagem principal; é virtual porque ainda é só uma idéia – se der certo, só ano que vem).

PS: fotos no flog e no orkute.

PS2: Leandra é uma tampinha.

24 setembro 2005

 

Respire fundo

Se você está com preguiça, leia o final do post que não vai perder muito.

Microsoft

Bill Gates diz que na época em que a Microsoft foi fundada, em 70 e lá vai coisa, não imaginava que sua empresa fosse crescer tanto. Mesmo sempre tendo como visão "um computador em cada mesa e em cada casa", não esperava que as pessoas tivessem tanta necessidade desse tipo de produto. Tio Bill também tem seu mérito, é claro, grande empreendedor que é, mesmo que alguns de seus "métodos" não sejam exatamente "ortodoxos" ou "politicamente corretos".

A Microsoft dominou a cena da computação pessoal e empresarial entre o final dos anos 80 e praticamente toda a década de 90. Um a um, todos os concorrentes líderes de setores em que a Microsoft decidiu investir foram esmagados pela fúria do marketing microsoftiano. Lotus 1-2-3 x Excel, WordPerfect x Word e OS/2 x Windows 95 são alguns dos exemplos mais significativos.

Na metade da década se atrapalharam um pouco com a tal Internet. Achando que não ia dar em nada, sem compreender direito o que a internet significava, tentaram lançar uma rede concorrente, MSN (Microsoft Network), ainda baseada no modelo das BBS (precursoras dos provedores — alguém lembra?). Em 1995, resolveram levar a internet a sério. Decidiram adicionar recursos de internet a todos os seus produtos e compraram o primeiro navegador web criado, Spyglass Mosaic, para usar como matéria prima na fabricação do Internet Explorer. Poucos anos depois, o Internet Explorer se tornou o navegador dominante, com mais de 90% do mercado, tirando o Netscape Navigator (líder de mercado por vários anos) do páreo.

Linux

Sendo tão grande e ocupando tantos espaços diferentes, a Microsoft começou a fazer inimigos. Tentaram diminuir sua hegemonia através de processos na justiçados EUA e da União Européia, alegando que a Microsoft usava práticas ilegais, como dumping e venda casada, para eliminar os concorrentes. Essa estratégia não deu muito certo. Os casos foram encerrados sem maiores consequências e a Microsoft tocou a vida.

O que tirou a tranquilidade da Microsoft foi o movimento de software livre, que prega a liberdade de utilização e modificação dos programas de computador. Pegando carona na popularidade do Linux, criado em 1991 por um finlandês e distribuído nos moldes do software livre, e na busca por alternativas à Microsoft, o movimento ganhou força e visibilidade no final dos anos 90. Vários programas foram sendo criados dentro dessa filosofia, concorrendo diretamente com produtos da Microsoft (já que a maioria absoluta do software livre é gratuita). Primeiro, a Microsoft tentou ignorar o que acontecia. Depois, tentou denegrir e sabotar o movimento (como mostram os infames memorandos Hallowen). Recentemente tem se mostrado mais cooperativa, sendo mais transparente e adotando alguns padrões abertos (à la Microsoft, é claro – "adotando" os padrões, mas adicionando recursos que tornam os seus produtos incompatíveis com os concorrentes).

Google

Em 1997, dois estudantes criaram um mecanismo de pesquisa chamado BackRub (felizmente rebatizado de Google), baseado no seu trabalho de PhD. Oferecendo resultados certeiros para as pesquisas na internet, o Google logo virou sinônimo de busca e começou a expandir suas atividades. A Google também tem sua visão (ou missão, que diferença faz?): "organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil". Essa visão se reflete nas ações da companhia, que além de oferecer serviços de busca também mantém grupos de discussão, blogs, anúncios, email, rede social e, futuramente, livros.

Assim como a Microsoft, a Google também começa a receber críticas, principalmente com relação à privacidade dos que usam os seus serviços. Diferentemente da Microsoft, que quer vender os produtos que as pessoas usam para lidar com suas informações, a Google quer guardar e organizar as informações das pessoas. Se a visão da Microsoft é a de um computador para cada pessoa (rodando Microsoft, de preferência), a da Google é uma Conta Google para cada pessoa e um grande Computador Mágico Google que cada um acessa como quiser (desde que acesse somente ele).

Computação soberana

Naturalmente, existe gente que não gosta da idéia de guardar todas as suas informações sabe-se lá onde, sabe-se lá como e sabe-se lá por quem. Preferem não confiar na Microsoft para criar os programas que mexem com suas informações (usando software livre) e não confiar na Google para guardar suas informações (guardando as informações nos computadores dos amigos). É uma boa idéia, pena que fazer acontecer não seja tão simples...



Sim, o post acabou. Cansei, vai ficar assim mesmo. Não gostou? Vai na concorrência (ali na esquerda).



No Japão, existem mais casas com privadas inteligentes do que com computadores. Entre as vantagens (com relação às privadas comuns, não aos computadores), estão o jato de água com direção, pressão e temperatura controláveis, assento aquecido, secador a ar quente, controle remoto, controle de ar condicionado, tampa que levanta e abaixa automaticamente, descarga automática, resistência a germes, desodorizador, medição da taxa de açúcar no sangue, pulso, pressão e taxa de gordura corporal (esses dados podem ser enviados automaticamente a um médico por um celular embutido – embutido na privada, obviamente), controle por voz, som artificial de descarga (para as moças mais discretas que não querem que seus ruídos naturais sejam ouvidos – esse recurso sozinho economiza até 20 litros da água: algumas japonesas usam a descarga para abafar os seus ruídos), descanso para os braços e dispositivos que ajudam os idosos a levantar.

Pensando bem, quem precisa de computador?

23 setembro 2005

 

Anti-mendigo

"A prefeitura de São Paulo começou a instalar nesta semana rampas de concreto 'antimorador de rua' em uma das extremidades da avenida Paulista, na passagem subterrânea que leva à Doutor Arnaldo. O piso será chapiscado, tornando-o mais áspero e incômodo para quem tentar dormir no local."

"O presidente da Associação Paulista Viva, Nélson Baeta Neves, defende a ação da prefeitura. 'O cartão-postal da cidade tem de ser preservado. Sabemos das dificuldades sociais, mas não dá para ter gente morando na Paulista. A cidade precisa de ordem'. Ele acredita que, quando um cidadão mora na rua, ocupa um espaço público e prejudica o restante da comunidade."

Quando um cidadão (será mesmo?) mora na rua ele ocupa espaço (Newton?). Pior ainda, ocupa espaço público (talvez alguns espaços sejam mais públicos que outros...). Será que, em vez de ações anti-mendigos, não daria mais resultado fazer ações pró-mendigos?

22 setembro 2005

 

Calcinhas, o retorno

Acabo de perceber que caí na brincadeira como um cachorro magro numa linguiça com raticida.

Os testemunhos de "clientes" satisfeitos com a compra das calcinhas são obviamente sem noção:

"Quando a minha filha atingiu a puberdade quase tive um ataque do coração. (...) Em vez de me tornar um pai super-protetor, decidi tentar as calcinhas forget-me-not."

"Meu único comentário é que seria ótimo ter uma câmera de vídeo..."

Os botões de comprar estão desativados.

O site é parte do Projeto de Mídia Viral. Crítica social feita pela internet...

 

Nononon

Se não tiver muita coisa para fazer, fale diretamente com deus (em inglês).

Calcinhas com GPS (com o sugestivo nome "Não-Me-Esqueça"). Realmente admiro a capacidade dos americanos de transformar qualquer idéia em produto.

17 setembro 2005

 

Música livre

Artigo/FAQ interessante sobre música livre.

16 setembro 2005

 

Matrix

Paris Hilton não gostou muito do serviço do hotel Hilton Morumbi, onde ficou hospedada aqui no Brasil. Imaginem que Paris pediu os serviços de uma massagista na quarta de manhã e disseram que ela não estava disponível, já que tinha trabalhado na noite anterior! Felizmente, Paris e seu 1 bilhão de dinheiros americanos foi mais persuassiva e a massagista chegou algumas horas depois.

Ainda assim, os funcionários fizeram de tudo para agradar sua ídola. Todos os funcionários que a atenderam vestiam camisetas onde se lia "I Love Paris" e, quando precisavam entrar no quarto, batiam exatamente uma vez na porta e esperavam pacientemente até que ela resolvesse atendê-los.

White rabbit! White rabbit!

15 setembro 2005

 

Pizza

Não é o que vc está pensando.


Sim, são duas camadas de queijo. Vamos ver como é que vai ficar...

 

Finalmente

Roberto Jefferson foi cassado. Comemorou com champanhe, como é de seu estilo. Os passos do ilustríssimo e lustradíssimo ex-deputado, cantor lírico e ator de talento podem ser acompanhados no blog do seu vizinho da frente.

Em notícias relacionadas, o STF suspendeu a cassação do Dirceu.

08 setembro 2005

 

Suicídio

Notícia aterrorizante:

Jovem se mata após ver sites sobre suicídio

Elizabeth Taylor, mãe de uma garota que se suicidou em maio, acredita que sua filha ainda estaria viva não fosse o conteúdo de sites que glorificavam o suicídio. A adolescente pesquisou na Internet sobre suicídio antes de se matar. (...)

A jovem Carina Stephenson, 17 anos, foi encontrada enforcada (...). Carina parecia ter uma vida feliz, era uma boa estudante e não sofria implicância alguma no colégio. Sua professora a descreveu como "madura, com personalidade e inteligente".

Uma análise da perícia confirmou que Carina visitou uma série de sites sobre suicídio. (...).

Antes da sua morte, a garota e sua família havia passado quatro meses gravando um reality show na Austrália.

Para mim, é óbvio que a chamada dessa notícia deveria ser "Jovem se mata após participar de reality show".

07 setembro 2005

 

Post novo

Só pra não esquecer como é.

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